Depois de manusear notas de dinheiro, nem sempre lembramos de lavar as mãos. Entretanto, as notas têm diversas bactérias e outras substâncias que podem aderir em nossas mãos e passar para nosso organismo, caso levemos as mãos a boca ou aos olhos, prejudicando a saúde.
Por circularem de mão em mão e a própria característica física da cédula, que é feita de material poroso, as notas e moedas reúnem muitos microrganismos. Se uma pessoa está com resfriado, compra algo tendo contato com dinheiro, a pessoa pode contaminar a nota e por onde o dinheiro passar, quem entrar em contato pode ser contaminado. E nada circula mais do que o dinheiro, por isso a transmissão pode ser alta.
Para avaliar a quantidade substâncias que estamos expostos todos os dias, foi feita uma pesquisa na Unicamp com dinheiro que circula entre igrejas, escolas, parques, casas noturnas e restaurantes. Cerca de 70% delas carregavam bactérias ou fungos em quantidade superior ao limite aceitável por critérios de higiene e todas apresentaram vestígios de contato com a cocaína. Uma cédula de dinheiro chega a acumular até 93 bactérias, incluindo microrganismo que podem causar conjuntivite, infecções de pele como piodermite e furúnculo, rinite alérgica ou até mesmo bacilos que provocam problemas gastrointestinais como diarreia, vômito e intoxicação alimentar. Já os fungos podem produzir alergia, rinite e outras doenças respiratórias.
Lavar sempre as mãos é a melhor prevenção
Esses microrganismos podem chegar ao nosso organismo por um descuido, ou simplesmente, por não termos a devida precaução de lavar as mãos antes de consumir os alimentos. A precaução é lavar as mãos muito bem logo após a manipulação do dinheiro, antes de comer ou tocar alguma parte de nosso corpo, e antes de encostar ou acariciar um bebê. Esses simples hábitos podem evitar grandes problemas de saúde.
Fonte: Melhor com Saúde; Veja; G1.